Stevie

Seguindo a letra do Stevie, dos Kasabian.

Com um sorriso largo, após a tua resposta! Sabia que estavas bem mas queria sabê-lo por ti e não por terceiros. Glorioso o momento em que a resposta veio! Bem haja!

Combinando, com toda a calma do mundo, a visita de Outono. 🙂 Recordando todas as nossas conversas, em flashes de segundos, e sorrindo com cada momento. A gargalhada que soltei quando recordei a única vez que nos chateamos e, chegado a casa, já tinha um recado para que o “chateado” não passasse de uma impressão e não algo real.

A nossa amizade tem tantos momentos bons e tão nossos que realmente só nos conseguimos rir deles quando, na nossa intimidade e no nosso círculo, partilhamos histórias. Por entre uma cadela completamente louca e aos saltos – bem sei que é culpa minha mas adoro brincar com animais – por entre crianças fascinadas porque descobriram uma brincadeira nova, por entre cervejas que vou bebendo e por entre as nossas histórias – passadas, presentes e nossos sonhos de futuro – nós somos capazes das gargalhadas mais sinceras e, de lágrima no olho, depois de mais uma recordação, deliciamo-nos com as surpresas de outrora que nos conduziram ao presente de hoje.

Outrora a tua melhor amiga obrigou-me a confessar que eu tinha tido saudades dela – aquando de umas férias dela ao estrangeiro. Custou-me a sair a confissão mas os benefícios de uma vida em comum e o filho maravilhoso que hoje temos foi a prova maior de que realmente mais vale falarmos a verdade do que vivermos numa encenação de beleza que em nada se assemelha à realidade.

Conhecemo-nos desde sempre e isso nota-se. Orgulho imenso em ter-te como amiga e poder saber que me consideras amigo.

Para ti, só para ti. Beijinhos e até já.

Dias na ilha…

Dias passados ao som de Kasabian – adorável o concerto, gravado ao vivo no King Power Stadium, aquando da vitória do Leicester City na Premier League.

Mais dois dias de férias marcados – há que respeitar a existência de meias-finais do Campeonato do Mundo – e a ideia de 2 dias para ordenar o que não tem estado bem ordenado…ultimamente.

Melhorias substanciais na capacidade de jogar o Fortnite – muito por influência do filho, do sobrinho e do colega de casa – empurram-me para os lugares cimeiros. Ainda a anos-luz do jogo praticado pelos habituais finalistas mas, e isso sempre foi o mais importante, com muitas gargalhadas soltas perante o superior jogo dos adolescentes.

Farto do sol…talvez não esteja habituado a ele aqui. A República começa a apresentar os primeiros sinais dessa falta de Sol e o racionamento de água já se faz em Dublin. Há uma imposição contra a rega de jardins e afins (desperdícios de água) para prevenir o esgotar da água presentemente existente.

Mais um capítulo fechado, no que a passado diz respeito. Em paz com ele, de olhos no presente mas com o sonho no futuro – as férias com a família. Saudade de mergulhos de mar e rio, de gargalhadas com as piadas do júnior, de finais de tarde de cansaço mas com o sentimento de dever cumprido. Vontade de cumprir essas férias longe de casa, com os de casa – pode parecer ironia mas temos tanto para descobrir juntos…

Quase na hora de desejar um feliz aniversário a uma menina lindíssima, que nos acompanha desde 2004, que já deve estar uma pequena adulta, à semelhança do primo.

Sorridente? Sim. Com uma agenda bastante atribulada para Julho/Agosto porque, finalmente, vou cortar o cabelo.

Voltarei a escrever quando houver algo racional para dizer! 

Diário do Capitão…

Dia primeiro do mês de Janeiro de 2018. Dia de trabalho. Céu completamente azul e um sol que, ao incidir no asfalto, confunde a visão de qualquer humano.

Terceiro planeta a contar do sol. Hemisfério Norte, ilha a Oeste do continente europeu.

Noite bem passada e de sono retemperador ao ponto de permitir um dia de trabalho “normal”. Água…muita água, fresca, transparente e a hidratar o corpo do vosso humilde narrador.

Frio, várias aves que, de acordo com o taxista local, são um sinal de neve nos próximos dias.

Sem resoluções de Ano Novo – apenas manter a moral e bons costumes enquanto vou descobrindo novas pessoas. Continuar a esquecer, continuar a relembrar, continuar…palavra de ordem é continuar!

Batalhar por melhores dias, por um abraço ao meu mais que tudo, ver a família e amigos enquanto devoro uma refeição típica do meu país.

Sorrir! Exercitar os músculos da face, com sorrisos abertos e desmedidos, até ficar com a textura de um bodybuilder! Rir….resolve muitos dos problemas!

Mudar de número de telemóvel é considerado resolução de Ano Novo? 🙂

Aquele sorriso! Até já.

Festas…

Gosto da definição de festa que aparece no Dicionário de Língua Portuguesa Online. Copiando o que lá consta temos, entre outras possíveis respostas, a “Reunião em que há regozijo”. Não vejo nenhuma mais bem conseguida do que essa…a sensação de que há satisfação e júbilo.

Recordam-se perús anteriormente trinchados e já digeridos, presentes anteriormente surpreendentes mas já usados até à exaustão, momentos de confraternização que nos uniram em volta de pratos tão suculentos quanto os momentos daqueles que os presenciaram.

A saudade marca muito e, apesar de não o mencionarmos, todos o sentimos. Uma espécie de sentimento esquecido mas recordado sem que seja mencionado. Uma homenagem sentida a quem nos falta, uma saudação especial para os mais novos que vão recordar alguém que não conheceram através das palavras dos que com ele mais de perto conviveram.

É delicioso ver a cara deles enquanto as aventuras de outrora vão sendo reveladas…são o doce que deixamos neste planeta.

Foi de repente…

Originalmente publicado a 6 de Novembro de 2015 mas perdido nas inúmeras mudanças de alojamento do domínio.

Foi de repente…

Não esperava que voltasses. Não que não tivesse um desejo enorme de voltar a ter-te (“Tudo o que não nos destrói, torna-nos mais fortes”, já escrevia Nietzsche) mas simplesmente porque a febre que impões em mim eleva-me a uma categoria de forno industrial – daqueles usados para fabricar o vidro e cujo simples colocar em funcionamento obriga a horas de preparação, calor e muita areia – pensei que te tinha visto, de costas voltadas à beira-mar mas, afinal, voltaste!

Fugi de ti para o mais longe que consegui. Escondi-me, fugi, corri, tive medo e receio de ti e, no entanto, parece que voaste ao meu encontro. As minhas costas cederam perante a pressão que sobre elas exerceste e, ao invés de um passeio romântico a três – eu, tu e a cadela – de repente gritaste-me: não sais de casa! E eu, que já te vou conhecendo, tentei contrariar essa temperatura com que fazes questão de me contemplar. Apresentei-te aos meus amigos e eles não gostaram de te ver. Desde desculpas de “energias negativas” a espirros de saudação eis-nos escorraçados para a reclusão até que partas!

Não sei porque me persegues!!! Porque me fazes chorar quando tudo o que pretendo é rir?! Porque me fazes ter corrimento se eu sou um homem?! Porque me atiras abaixo sem um segundo propósito definido?! Não te quero ver mais este ano! Desaparece, por favor. Fui e sempre serei educado para contigo – especialmente quando estás com outros e não comigo – mas, desta vez, parece que tens a força do exército grego aquando da Batalha de Marathónas e todos sabemos que os gregos estavam demasiado fortes naquele dia.

Dei-te uma de 4 em 4 horas e não desististe – mas enfraqueceste – e pude alterar a cadência para uma de 8 em 8 horas e estou quase a vencer-te. O meu último lenço branco não será um sinal de rendição mas sim de vitória.

Maldita gripe!