Foi nos idos de 2023 que resolvi comprar uma máquina fotográfica. Uma pesquisa demorada, qual o modelo que melhor se adapta a um aprendiz, que lentes existem, o que procurar fotografar.
A Nikon D3500 aparecia, de forma consistente, em todos os artigos: era a mais antiga, a mais barata, a mais fácil na adaptação dos dedos à máquina, a escolha acertada para quem queria experimentar sem gastar mais de €1000.
A pesquisa continuou e, mercê do fim de linha do modelo, rapidamente encontrei uma unidade a bom preço, com duas lentes incluídas. Atenas, com todas as obras de arte que os Ingleses não conseguiram roubar, tornou-se o cenário ideal para os primeiros tiros e, com alguns cursos do YouTube, lá consegui sair do modo automático e praticar em modo manual.
Chegado a Portugal, e para dar continuidade a todo o ciclo de aprendizagem grego, inscrevi-me num curso de fotografia dos fuzileiros navais da arte de bem fotografar. Assim, expressões como “Essa merda de fotografia é a fotografia que todos tiram!”, “Esses pássaros são “caga-lentes” o que, traduzido, significa que são demasiado fáceis de fotografar – para sequer serem perseguidos para esse efeito.
O quebrar de toda a confiança leva a uma procura constante por uma nova confiança que permita afirmar a aprendizagem através da qualidade do que se exibe e, vista a evolução tida, dou graças aos que têm tido paciência para me ensinar enquanto eu me limito a apreender o que ouço para, constantemente, tentar falar através de imagens.
É assim que eu vejo o hobby – 29/12/2024
