Dia frenético.

O acordar tarde foi o catalisador para um dia em que, em condições normais, seria de pleno descanso, num qualquer solário à porta do quarto. 

Os cinco quilómetros foram percorridos num ritmo meio frenético, sem paragens de qualquer tipo, numa cadência quase digna de registo.

O jornal já havia sido devorado e entregue ao leitor seguinte, o pequeno-almoço tomado por entre gargalhadas e quase engasgado pelas tropelias tão típicas deste dia da semana.

O duche limpou as impurezas e a tarde foi preenchida com as compras fundamentais para a festa de amanhã. O sorriso aberto tem-me acompanhado e temo que se torne duradouro, num exercício de egoísmo feliz.

Com os pés ao alto e olhando o exterior vejo que há dois novos gatos vadios, com características tão giras que não resisto a partilhar com quem faz sentido. O que imediatamente me conduz a um exercício de introspecção na busca do “e porque é que faz sentido?”

Ócio dominical – 1/9/2024

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