Os pés pediam descanso mas a mente queria cansaço, a vista queria ressonar mas a mente dizia-lhe para ir ver o mar, o caminho parecia longo mas o humilde narrador transformou-o num entretenimento.
Dois pares de sapatilhas, para parecer profissional da coisa; o espírito de um caracol que se mostrou com a melhor passada deste trilho, a vontade de comer um gelado que distava onze quilómetros.
A água que hidratou, a tosta mista que saciou, o gelado que foi de guloso orgulhoso da sua nova passada, o filho que te goza pela relação exercício/comida enquanto envia umas fotografias das férias.
Um dia preenchido de pequenos mas reconfortantes gestos de amor próprio e familiar. Ser um sentimental de merda tem as suas vantagens…
O que me conforta – 5/8/2024