Os caminhos de ferro.

Porque os carris são capazes de suster toda aquela tonelagem antiga, porque a automotora é a diesel e o bronzeador passa a ser naturalmente aplicado, porque havia a curiosidade de conhecer e saborear algo novo.

Partida para Aveiro antes do meio-dia, algumas camisolas do Futebol Clube do Porto e outras de um outro clube, a massa humana reunida numa carruagem moderna a caminho da capital do distrito.

Não nos lembramos que a final da Supertaça se jogava ontem e tememos ter que enfrentar mais sociedade do que o habitualmente intolerável, almoço comido bem cedinho e, após uma volta de reconhecimento rápida, prontos para embarcar.

Calhou uma carruagem sem varandins, mas com portas de carga sempre abertas e com uma barra de segurança a separar-nos do vazio, o óleo do motor a invadir a carruagem e a sensação de que todos precisamos apenas de puxar o lustro para brilhar ainda mais. 😬🙌 O cómico sentimental de presenciar os que saudam o comboio…❤️

O detalhe de não sair em Macinhata do Vouga – indo dar a volta, com o comboio, a Sernada do Vouga e usufruindo assim da vista da ponte que une ambos os locais. O visualizar a manobra, o novo atrelar da automotora à nossa carruagem que, nesse momento, passou de ser a última para ser a primeira. ☝️

Um lanche burguês em Águeda, a voltinha para ver guarda-sóis e outra “arte” que impede o calor de se impor, o regresso ao comboio que nos trará a casa. Os carros que se acumulam, estacionados por todo o lado quando estamos a 15 minutos de Aveiro, a relembrar que é dia de jogo. O relato de um, dois, três golos de desvantagem e o grito de uma senhora, bem mais Portista do que eu “Lá vão ter que perder 3-4 e encarar a vergonha!” 💪💙

O puto, no comboio de regresso a Espinho, que cheira o chulé do próprio sapato e finge desmaiar…🙌😂

Dia de bons presságios – 4/8/2024

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