Muito semelhante ao que fazia, sempre que visitava uma nova ilha grega, consiste num despertar madrugador (tenho que agradecer a duas freiras o terem-me ensinado as virtudes de um início de dia tão especial), um mergulho salgado e o regresso a casa para um banho de mangueira que permita que o resto do dia decorra com um mínimo de tranquilidade.
Qual D. Sebastião, embrulhado numa mistura de calor e neblina, fiz o pequeno trajecto, dei o mergulho e tomei o retemperador banho de mangueira. A secagem é um misto de toalha de praia e toalha de banho, já sem areia, até atingir uma temperatura que permita o regresso ao café, para as notícias do dia anterior.
O trio café, queque e água a trazerem a tranquilidade a quem gosta desta rotina matinal – com menos café do que outrora mas com mais calor humano. Dois sorrisos a quem os merece e o habitual cumprimento a quem rotineiramente o devolve. A última página a dar o mote para outros afazeres, traseiro levantado para o cumprir de um novo capítulo, literalmente falando.
Manhãs imersas – 19/7/2024