O reconhecido.

O café na paz de uma cidade que desperta, a gentileza de quem nasceu e sabe trabalhar de manhã, o modo superior como prestam atenção a todos os detalhes de uma conversa sem que interiorizem, o sotaque como regresso ao maravilhoso passado de 2019.

Os parabéns aos pais do Bruno, as piadas sobre o Grémio, o FaceTime a ver o garoto mineiro-gaúcho que cresce a olhos vistos, a imprevisibilidade de quem pretende crescer sem ter que responder porquê, a saudade dos nossos tempos juntos e o recordar desse périplo sul-americano.

A preparação para a caminhada a visualizar o Fitzgerald Park, onde tantas vezes “trilhei” com as galochas Dunlop que haveria de perder no concerto de Guns and Roses (quem é que perde umas galochas num concerto na Irlanda????), o malandro casal que me faz recordar os tantos momentos felizes que passamos.

O longo abraço na despedida que, independentemente da distância, é sentido como presente. 

Saudades de Cork – 18/7/2024

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