Assimilação.

A constante troca de ideias, as conclusões do passado que comprometem o futuro, o interiorizar de uma matriz, em que não acreditamos, mas que sabemos existir e que os factos comprovam. Todo um conjunto de trocas de impressões, que nos permitem distinguir o que são heranças e o que são factos indesmentíveis, as ambições desmedidas face a simples vivências – sem necessidade de ambicionar mais do que o necessário, o amor livre e desregrado a sobrepor-se ao imposto e feito de regras.

O acolhimento sem multas, o sorriso sem regras, a sonora gargalhada como selo de qualidade, o abraço que nos faz tropeçar de encontro a quem nos rodeia o corpo, o agradecimento profundo a quem amamos, não só mas também, pela forma frontal como sempre se nos dirigiu na vida. O lirismo da vida que se esbate perante a factualidade, o sorriso cúmplice como forma de agradecimento. A brincadeira como símbolo das coisas simples e boas da vida perante algumas verrugas que a sociedade contém, o elixir que desfaz as verrugas e permite a sua remoção.

As contas de todas as despesas, que não passam de um tónico para que as possamos repetir, as facturas como autógrafos do que a vida tem de melhor. O depósito atestado, antes da devolução, como sinónimo de energias repostas para a batalha seguinte e a entrega das chaves como símbolo de que todas as portas futuras estarão abertas para a tua conquista.

Dos brindes que a vida concede – 18/6/2024

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