Convalescença.

Depois do exagero da caminhada, depois do esforço físico descomunal, depois de repôr calorias, depois de sorrir por ter adiantado mais uns quilómetros, eis o descanso merecido. O Parque da Cidade continua muito igual ao que era (quando lá morava) e os trilhos existentes são exactamente os mesmos. A malta do Regado presente, a troca de impressões a colocar-nos em dia, o prazer das coisas simples da vida.

Obviamente a francesinha foi o almoço, dois finos o complemento mas, o mais importante, foi o convívio – estar com os vizinhos amigos de outrora, que tão frequentemente aparecem por cá, celebrar as histórias antigas enquanto criamos múltiplas histórias novas. A esplanada do Zé, as batatas fritas de complemento, a cerveja estupidamente gelada. Os abraços duradouros, os olhares de espanto, o amargo da partida.

Caminhar pelo Porto é muito reconfortante porque permite um conjunto de coisas através de uma simples caminhada: o exercício no parque, a cultura em Serralves, o mar na Foz, a confusão na Baixa. Sorrio agora a constatar que nunca mais me lembrei de comprar as sapatilhas e que voltei muito mais pesado do que quando parti: o peso do exercício, da comida, do conforto por rever velhos amigos. Não é uma dieta que algum dia queira fazer!

Por aí, a receber e dar – 18/4/2024

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