The breakfast club

Semelhanças com os salões de sábado são nulas – excepção feita a todas as ameaças que são proferidas, numa demonstração clara da pedagogia de outrora (assente, maioritariamente, em disciplina sob a forma de cana – que mais se assemelhava a sentir um raio a embater nas pernas).

Não havia paizinhos a levar os meninos ao colégio e, elementos do sexo feminino, só atravessando a N1 (uma combinação entre tensão (sem o n) e risco de morte (atravessar a principal via de trânsito, na altura, do país).

A camioneta das 8:15, chegada ao colégio às nove. Entrar por uma porta principal que nunca utilizavas para, num passo semelhante a um prisioneiro de guerra a quem é negada a Convenção de Genebra, subires ao segundo andar. Uns calafrios, ao seres reconhecido por uns internos convidados a passar o fim de semana no colégio (obviamente como prémio de bom comportamento…), olhares solidários na preparação para o início da pena.

Não há fila para o croissant, os corredores estão silenciosos, o prefeito marca, no quadro de ardósia, a hora de saída com um gigantesco 13 (como se não soubéssemos ou não tivéssemos relógio). Saltam os livros da mochila, abre-se numa página qualquer, coloca-se o olhar perdido – no pouco que se consegue observar – começam-se a contar os segundos…

Camioneta de volta pelas 13:15 para uma chegada a Espinho pelas 14. Começava então o fim de semana…

Greece 🇬🇷

Deixe um comentário