ICBM’s

Mísseis balísticos intercontinentais, numa tradução directa. Daqueles que conquistam a distância em poucos minutos mas cujo único propósito é a destruição da humanidade. Todo o génio humano representado numa máquina que tem tanto de bondade como de malvadez! Como diria o Batman em relação ao Pinguim: “tem tanto de génio quanto de malvadez. Se ousasse conhecer a bondade poderia aspirar a ser o melhor dos seres humanos!”

De olhos postos no objectivo, guiado por sistemas de navegação que jamais a sociedade civil virá a conhecer, imbuída de responsabilidade muito acima da tecnologia outrora usada e agora caída em desuso. O vórtex criado pela tremenda velocidade como único sinal observável da Terra – num misto de admiração e tristeza, o ruído ensurdecedor que ainda ecoa nos ouvidos dos presentes que almejam pelo recuperar da audição…e tudo isto num sofá desconhecido que, de repente e sem convite, era a testemunha parisiense.

Havia monumentos históricos, de grandiosidade inigualável, a cercar os presentes que, de olhos postos no céu, testemunhavam aquele que podia ser o final de toda a civilização, a menos que algo de racional acontecesse – nos olhos das pessoas havia um misto de satisfação (pela arma inventada), de horror (por saberem o grau de exposição a que o destinatário estava sujeito), de esperança…que alguém abortasse o lançamento.

Assim era Paris – 17/4/2021

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