Como se de um aroma se tratasse, como um teste às papilas gustativas, como uma série de borboletas que contemplamos, este era o maior receio de um Zé que estava com a razão toldada por um sentimento – o amor. Tal como na anedota também aqui tudo lhe fazia lembrar a cara-metade que havia eleito para o seu coração idolatrar, de maneira consciente e responsável (Ahahah, como se o coração pactuasse com tais princípios….LOL).
Não eram grãos de areia que lhe falavam ou ondas que o surpreendiam! Era o recordar das emoções tidas nesses momentos! Com o raciocínio toldado pelas palpitações que sentia, após deslocar o dedo sobre a fotografia seguinte – o dedo, trémulo de vontade, lá ousava tocar a imagem para o lado enquanto a seguinte surgia. O simples toque do dedo no ecrã a ser o interface para um toque virtual que só ele pode imaginar, enquanto a mente o faz sentir.
Expliquei ao Zé que há crueldades na vida que não nascemos para entender mas, acima de tudo, saber sempre que quem toma as ações é o responsável por elas, e não tu Zé!!!
Imagino que o Zé ainda me esteja a abraçar – 18/3/2021
