Tal como o Horóscopo, a Homeopatia, o Tarot eis o humilde narrador a fazer figas e a afirmar, com a convicção de um daqueles seres unicelulares que habitam o fundo da fossa das Marianas, que a cena terminava aqui. Não pretendia deslocar-se, excepto para as caminhadas que adoptou e deslocações dentro da área turística escolhida – como quando doseamos um sentimento e descobrimos que é impossível camuflar o óbvio mas…continuamos, sem parar (muito embora por vezes o sentimento nos leve a comportarmo-nos como um autocarro que, rotineiramente, faz as mesmas paragens e o mesmo trajecto – numa “asfixia auto-infligida” cujo único objectivo é fazer perdurar algo que até nos pode fazer algum bem, muito bem, mostrar-nos que um mundo novo pode ser muito mais facilmente criado por duas pessoas unidas – num cenário de quase ficção científica amorosa, tal a profundidade cardíaca que atingem).
O diálogo, conforme a reputada doutora que nos visita poderá confirmar, é a base de tudo – semelhante ao estado comunista em que a Sociedade é a base de tudo, muito embora o diálogo comunista seja “um pouco intolerante”. Pretende aqui o autor demonstrar a força e importância do diálogo – a utilização da ideologia comunista como exemplo serve apenas como demonstração da força do diálogo e não qualquer conotação política (simpatia, apenas). Saudade dos nossos diálogos sem infelizmente conseguir esquecer os silêncios.
Numa folha de papel eu escrevi um segredo. Algo que me disseste no dia em que o telemóvel perdeu a rede mas, desta vez, a sério!
Retalhos da preparação para visualizar o pôr do sol – 16/3/2021
