Ocupacionista

Estamos em pleno Outono mas há partes da natureza que já se desdobram em sinais de inverno – seja a extrema força com que a água bate no esporão seja a força como ela leva a nossa praia de outrora. Sim, lá estive “estacionado” a ver as ondas a cultivarem todo um novo terreno para, mais longo por volta das 17, começar a galgar o muro que separa a praia do picadeiro.

Virei as costas a Sul e foquei-me no Norte. Não que alguma vez tenha perdido o Norte mas por uma questão de protecção face ao vento que soprava. Imaginei que me chamavas mas não chamaste, imaginei que me telefonavas mas não telefonaste…enfim, tenho uma imaginação fértil. O mar começou a rondar o muro e eu, saído do transe em que o mar me coloca, decidi subir a 33 para vir até casa. É verdade que apanhei uma vaga de Vouguinha mas, como local que conhece atalhos, consegui desviar-me deles….sem covids ou sotaque!

Depois da caminhada matinal ainda houve tempo para o pequeno-almoço tardio e já passava das 13 quando saí da Igreja da rua 2. Tem sido um dia pleno de imaginação, a confirmar o Ikinha de outrora que, acima de uma maluqueira socialmente aceite respondia sempre com outra. Dias de riso fácil, de coração aberto e alegre por apanhar com alguma chuva na cara.

Isto de ter leitores gregos nos Estados Unidos é outra classe…

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