Andando pela rua ia pedindo a todos os conhecidos, com quem se cruzava, uma forma de contacto – telefone, morada postal, email, etc…. Os conhecidos lá forneciam o contacto e ele partia, sorridente, sabendo que tinha deixado mais um conhecido à espera de ser contactado no contacto fornecido. Era um jogo infantil e havia anos que não se cruzava com ele mas ouviu ao longe alguém a praticá-lo – novamente – e repetiu os passos anteriormente dados porque os mesmos comportamentos e acções conduzem sempre às mesmas conclusões.
Circula agora muito mais, impondo-se umas caminhadas de razoável distância e já quase abateu o par de seios que a pandemia havia trazido. Sorri, com ou sem lentes de contacto, pois vive despreocupadamente a vida. Faz mais compras e dedica-se essencialmente às saladas e a enormes refeições de fruta. O corpo vem agradecendo a mudança de regime e dá umas exclamações de regozijo perante o novo caminhante.
Domingo de pijama….porque há dias que são melhores assim!
