A história da Carochinha

A história é das primeiras que aprendemos na vida e, ao longo da vida, vai servindo de diapasão…tal o número de versões diferentes que ouvimos da história.
As Carochinhas, todos sabemos, distinguem-se pelas pintas logo, a pinta é a unidade que separa umas “com mais pinta” de outras “com menos pinta”. Parece confuso mas é, como outrora disse um Primeiro Ministro Português “É uma questão de fazer as contas”!

Recentemente contaram-me uma versão – chamemos-lhe Versão 2020 – da história acima referida e, ao contrário da versão inicial, esta era um colosso de momentos felizes expressos por palavras. A pinta estava lá, até porque o amor tem tendência a deixar-nos estúpidos nessa apreciação, mas as acções estavam já planeadas para um futuro longínquo ou nunca. A Carochinha havia voado para longe – talvez tenha ido para Lisboa, como na versão portuguesa que envolve as joaninhas…voa, voa…que o teu Pai está em Lisboa (obviamente, nessa versão, havia sérios “Daddy issues” com a joaninha!!!!)

O Outono entrou a queimar e a constipar. Um último mergulho para a despedida e de olhos postos nas linhas humanas que vão passando. Uma última Carlsberg e o casaco a ser insuficiente para o frio. Uma nova constipação mas dessa…eu curo-me!

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