…utilizado para expressar algo que já era costume fazer, ou visitar e estar num lugar já habitual.
Imaginando que sou alguém capaz de fazer uma mala – com a intenção de viajar até casa – detenho-me perante um teclado que me interroga porque não o tenho usado para actualizar o blogue…rimos ambos – porque ambos sabemos a verdade (sou muito íntimo com o meu teclado).
Por entre peças de roupa que, na minha imaginação, vou precisar de usar, vou-me detendo e sorrio a cada peça de roupa que efectivamente decido não levar comigo…normalmente a mochila está completamente vazia quando viajo para Espinho…porque é que desta vez haverá de ser diferente? É tão giro improvisar com a roupa que ficou em casa…uma espécie de combinação impossível – feita de vestuário, que foste abandonando ao longo dos anos – sem que nunca o tenhas deixado partir totalmente…
Ainda estás a ultimar a agenda para Agosto e já decidiste até onde vais…antes de partir para as férias do Verão. Semelhanças com 2017? Talvez…afinal, tratar-se-á de mais um sonho concretizado! A visita a uma cidade que, quando eras um puto, acompanhavas a cada batida, a cada gesto de opressão, a cada gesto de rebelião….em breve estarás lá, e visualizarás os cenários que outrora só conseguias imaginar pelos textos que te chegavam! Em breve estarás lá…a beber uma pint paga em libras e a saborear o momento histórico – para ti – de quem pode saborear história de sítios tão diferentes…uma espécie de iguaria para quem tanto gosta de “refeições” bem confeccionadas.
Andas com o mesmo sorriso que tinhas…aguenta-o, usufrui dele, exagera nele!
Até já puto.