Não é que estejas constantemente a verificar quanto tempo falta mas, na verdade, estás.
Não é que estejas constantemente a pensar naquele abraço á chegada mas, sendo realista, estás.
Não é que sonhes com a gastronomia do teu país mas, com franqueza, sonhas.
Divagas sobre aquele homicídio que a lei permite – o matar saudades – e sabes que, nesse capítulo, és como um soldado no campo de batalha! Saltitando de abraço em abraço até ao abraço final.
Recapitular abraços é tão reconfortante e enriquecedor quanto ver o Casablanca pela enésima vez – sabes como termina, já tinhas outros planos mas abdicas de tudo, com o teu sorriso traquinas, e vês a obra-prima mais uma vez.
Até já. Aquele abraço.