Segunda feira

Aquando da criação deste blogue, que coincidiu com a dolorosa eliminação do anterior, recordo que o nome era algo que teria que fazer um novo sentido na minha vida: em termos de escolhas, caminhos, pessoas, família e, acima de tudo e sem narcisismo, um novo sentido para mim. Sem influência exterior!

Não poderia haver nostalgia mas teria que ser verdadeiro. Não poderia haver saudade mas teria que ter compreensão. Não poderia haver gabarolismo fácil… teria que ser uma descrição de factos desnudados de qualquer propósito publicitário da minha pessoa. Acho que tenho conseguido, sei que o tenho conseguido quando dou por mim a escrever ideias nos locais menos apropriados. Imaginem o que quiserem e certamente eu já escrevi durante…😎

O blogue tem o dom de me permitir receber críticas de pessoas próximas, conhecidos e até amigos da primária que eu julgava esquecidos. É no sentido crítico e no louvor que recarrego as minhas baterias literárias. Não com um sentido de ego acima de tudo mas numa busca por uma escrita mais perfeita e mais susceptível de ser interiorizada durante muito tempo.

Jamais deixarei de ser o meu maior crítico mas nunca deixarei de ler com incredulidade alguns dos textos que os meus dedos teclaram. Há uma beleza na criação que se torna muito recompensadora quando nos deslumbramos com algo que já não recordamos mas que afirmam ser nosso. Eu gosto dessa beleza despretensiosa da escrita.

Ainda não há Sol na Irlanda – 10/4/2017

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