Pensamentos soltos…

…daqueles que jamais queremos agarrar pois adoramos que vagueiem pela nossa mente!

Começou a ronda de despedidas e, como não podia deixar de ser, a família ocupa um lugar no topo do pódio. Se bem que não consiga ocorrer a todas as solicitações, tal com obviamente gostaria, levo um sentimento de dever cumprido – estive com a parte “Sulista” da família, com a parte “Nortenha” da família e os sinceros e bem sonoros abraços sucederam-se! Sinto-me como se estivesse no período das descobertas marítimas portuguesas e todos me dessem alento para eu dobrar o Cabo das Tormentas e impor-lhe o nome de Cabo da Boa Esperança! Não há Adamastor que me detenha, não procuro a Ilha dos Amores mas tão só e apenas aquele sentimento diário de dever cumprido – de forma humilde – que nos dá o mais belo sorriso do mundo (cenas de gajo sentimental…).

Apenas e só pretendo continuar a sorrir, num país com uma língua que domino muito bem (salvo o sotaque). Não levo mágoas, não levo saudades – apenas e só a sede de aventura e de, mais uma vez, conquistar os lugares e pessoas de um país que não é o meu. Vou tentar perseguir todos os duendes e vou conseguir descobrir o pote de ouro na extremidade do arco-íris! Não é ouro que procuro mas o duende sabe isso… 😉

Ouvi dizer que o verde é a cor da esperança e, dada a história daquele clube da zona de Alvalade, deve ser mesmo isso! Vou refazer a história da cor verde e demonstrar que a esperança pode ser tão presente quanto nós batalharmos para que ela o seja. Vou ser o herói de mim mesmo.

Realidades que vou cumprir – 9/3/2017