Bonito, bonito…

99% das pessoas pensará algo obsceno do título e 1% são arqueólogos! Tal como as pirâmides do Egipto também esta é uma história de força, perseverança, tempo mas de objectivo alcançado. Obviamente é tudo fictício pois nada disto acontece na vida real e muito menos a mim…
 
É a história de duas pessoas que se encontram e só com extrema dificuldade se conseguem separar. A história de como um abraço pode evoluir em 340 dias para algo que já tinha sido e volta a ser – da ignorância da adolescência à infantilidade possível na vida adulta.
 
É, nitidamente, a minha imaginação a tentar sobrepor-se à realidade. Um querer publicar no Facebook o “Love of my Life”, dos Queen, mas não conseguir mais do que lembrar o “Recordar é viver” do Victor Espadinha.
 
Celebrar o quanto um abraço pode significar – a sua intensidade e duração – quando é um sentimento que controla. Recordar todos os bons momentos, voltar a repetí-los e inserir novos bons momentos na cronologia actual.
 
Uma espécie de estação de rádio que a nossa mente tem e que não permite que sintonizemos uma estação diferente daquela em que nos encontramos. Como se todas as musicas que nela passam fossem “apenas” perfeitas para acompanhar o momento.
 
Depois acordei e achei que o sonho vivido era o meu presente de Natal. Sorri, não encontrei os chinelos mas caminhei para as rabanadas que por mim aguardavam. Percebo agora melhor como se sente o peru quando o engordam para esta época…
 
Tenho que começar a viver estes sonhos!!!! – 21/12/2016