Não conhecia a cidade e, em jeito de confissão, já mal me recordava do conterrâneo que nela vive. Não me apetecia ficar em casa (que novidade…ahahahah) e, perto do destino, havia uma obra de arte da engenharia que eu só havia visto em documentários.
Habitualmente só uso o autocarro para deslocações ao aeroporto ou na volta do mesmo mas, desta vez, era definitivamente a melhor opção. A viagem durou duas horas e meia e, cansado mas curioso, reencontrei a mesma pessoa que outrora conheci em Espinho – haviam passado cerca de 20 anos. Depois do abraço da chegada fomos explorar a cidade que, não sendo minha, “obriga” a uma certa submissão a quem a conhece melhor. E ainda bem que assim foi!
Patras não é uma cidade bonita mas está cheia de pessoas bonitas – uma espécie de karma citadino em que há um balanço perfeito entre a imperfeição da cidade e a beleza das pessoas. Confesso que vi, e nalguns casos memorizei, mulheres muito bonitas numa concentração, em número, tal que mais parecia estar na partida de um grande prémio rodeado de beldades…e inteligentes! Uma combinação muito difícil de descrever mas que deixo à vossa imaginação.
Houve tempo para confraternizar, para conhecer novos lugares, para fazer praia, para comer em locais diferentes. Patras tem uma vizinhança que se estende junto ao mar e que merece uma visita…ou mais. Lá voltarei e alugarei um carro para ver o que me faltou.
É verão e a cidade estava muito aquém do que é a população residente habitual mas a amostra que tive obriga a voltar. Algures numa parede estava escrito “orgulho nortenho”… talvez fosse só isso o necessário para me sentir bem e em casa.
Um muito obrigado ao David e à Maria por me aturarem. Prometo voltar para ver a cidade em todo o seu esplendor.
Saudosismo de uma cidade recentemente visitada…o costume! 😁 🇬🇷